quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Vazio

Os dias cinzentos sucedem-se
A chuva imparável já fustiga a alma
As ruas são um amontoado de chapéus de chuva quebrados,
As rotinas já de si penosas
Tornam-se autênticos castigos
Sob os açoites do vento e da chuva.
Cansaço de quem passa,
Ombros vergados, sapatos molhados.

Vazio de assuntos
Vazio de sorrisos
Vazio de esperança...

Inverno que traga o Sol
Inverno no coração.
Vazio.

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