quinta-feira, 3 de julho de 2014

Tempestade

Deixem-me quieta no meu espaço, respeitem o meu tempo e não invadam o meu caminho.

Não me pressionem por ninharias ou até por grandes motivos...

De nada adianta.

Sei o que faço, como o faço e porque o faço.

Cresci, aprendi, aprendo ainda, a experiência foi a minha escola de vida, por isso não deixo que me sufoquem.

Sei que o teu espaço e a tua vida a ti pertencem e nelas só entro por convite... 
Sei que por mais que discorde de ti, nem sempre tenho o direito de o manifestar ou intervir.

Mas ai de quem ouse quebrar estas regras de bem conviver...

A irritabilidade que tão bem controlo, em tantos momentos, ganha vulto e como um vento furioso tudo fulmina à sua volta.

Eu sou o mar calmo quando me tratam com respeito e carinho, mas fico a tempestade indomável quando transgridem a barreira que sempre ergui ao meu redor.

A tempestade ontem morou aqui.

Espero que hoje o Sol brilhe e o vento e as nuvens se dissipem.


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