Primeiro por repeito a mim mesma, ouvir um reparo, por desmazelo ou incúria pessoal ou profissional, é vexante.
Não tenho nem idade nem estatuto para prevaricar e depois ser admoestada, ia sentir-me péssima.
E em virtude deste fio de raciocínio e atitude, tento sempre que vejo alguém que oscila na corda bamba alertar para que o caminho seja seguro,de forma a evitar os eventuais reparos.
Há casos em que funciona e fico gratificada pela forma como as situações evoluem e os resultados fluem.
Noutros a exaustão já se apoderou de mim, e de tal cansaço desisti.
Fico em silêncio e pesarosa ver quem se afunda, sempre feliz e contente, pensando que nunca há consequências para os seus atos e decisões.
E claro que como tudo na vida as paredes têm ouvidos e os tetos têm olhos, os reparos, as críticas já não são camufladas, e até a má vontade inerente, surgiu.
Os queixumes não se ouviram, a consciência pesa, e afinal acabam por refletir tardiamente no sucedido...
Entristecida a tudo assisto em silêncio.
E agora é caso para pensar:
Quem te avisa... teu amigo é.
È pena não darem ouvidos a tempo.
ResponderEliminarO tempo encarrega-se de os fazer entender, e talvez, digo eu, seja a melhor forma para muitos de aprenderem. Alguns só lá chegam com exercicios praticos, não vão lá com a teoria.
Beijos continua